Até agora, foi o melhor clássico paulista disputado na temporada, ou se não o melhor clássico no país. Santos e Corinthians protagonizaram uma grande partida no Pacaembu lotado. O jogo ficou empatado no placar de 1 a 1, Renê Júnior fez na primeira etapa para o Corinthians e Diogo Vitor empatou para o Santos "no apagar das luzes", não apenas evitando a derrota do Peixe para o rival, como também classificando o time para as quartas de final do Campeonato Paulista.
PARTIDA

Se o Santos realmente não tem torcida, quem são as 37 mil pessoas que foram assistir o clássico alvinegro no Pacaembu, entre Santos x Corinthians ? Quais serão os próximos argumentos para tentar desrespeitar o Santos Futebol Clube ? Que é considerado "time pequeno" por um jogadorzinho medíocre chamado Romero, porque os torcedores "comemoraram" o empate ? Ele pode não saber, os torcedores do timeco dele podem até memória curta, mas avisem eles que o Santos nunca foi rebaixado. Depois de tudo que o Santos fez na partida, merecia ter vencido. Sempre que Luiz Flávio de Oliveira e seu irmão, Paulo César apitavam jogos do Santos, e tivessem a oportunidade de prejudicá-lo, prejudicavam. Ontem, em um clássico contra o Corinthians, não seria diferente. Qualquer árbitro normal marcaria aquele pênalti, mas não um clubista como ele. Tenho certeza que se fosse o contrário, David Braz ou Lucas Veríssimo derrubando Jadson, Rodriguinho ou qualquer jogador corintiano dentro da grande área, e/ou se o jogo fosse em Itaquera e o árbitro fosse o próprio Luiz Flávio de Oliveira, podem ter certeza que ele não pensaria mil vezes, e marcaria o pênalti. Isso nos custou dois pontos, pois com um ponto do empate, mais o gol de pênalti, caso o Santos convertesse o penal, seriam mais dois pontos, ou seja, o Santos conquistaria os três pontos, chegaria aos 20 pontos, a 6º vitória no campeonato, junto com o Palmeiras, e poderia ser líder geral do Campeonato Paulista, pois com a derrota do Palmeiras para o São Caetano no Allianz Parque, O Santos teria vantagem no saldo de gols e no número de gols pró. Por isso tenho a sensação de que o Santos perdeu dois pontos ao invés de ter conquistado um, além de ter sido o único clássico que o Santos disputou na condição de mandante, já que os clássicos disputados contra Palmeiras e São Paulo, foram disputados fora de casa, no Allianz Parque e Morumbi, respectivamente. Esse foi o jogo em que os Meninos da Vila deram conta do recado. Rodrygo foi bem, não pipocou. Arthur Gomes entrou ligado no jogo, agora Diogo Vitor tem estrela. Mesmo com fama de "sumido", ele nunca teve sua qualidade técnica questionada, e em sua reestreia pelo Santos, foi feliz, no primeiro contato com a bola, fez o gol de empate e mostrou que o torcedor santista pode confiar nele. Jair Ventura acertou nas substituições, pois com as entradas de Arthur Gomes e Vitor Bueno, o Santos ganhou mais velocidade, e sempre chegava com muito perigo ao gol corintiano; e com a entrada de Diogo Vitor no lugar de Rodrygo, nos mostrou do que os novos meninos da base santista são capazes de fazer. Mas Jair Ventura errou na estratégia exagerada de chuveirinho na área, pois ainda que o gol tenha surgido de um cruzamento, o Santos não poderia apostar na bola aérea sem um jogador alto na grande área. Entre os relacionados para o jogo, os jogadores mais altos eram Copete, que foi substituído no intervalo e Gustavo Henrique, que estava no banco de reservas. Embora o Santos tenha ganhado velocidade com a entrada de Arthur Gomes, perdeu no jogo aéreo com a saída de Copete, pois mesmo não jogando bem, é bom no jogo aéreo. Como o Santos garantiu a classificação para as quartas de final do Campeonato Paulista, o técnico Jair Ventura pode poupar titulares; e se isso realmente acontecer, ele poderia colocar novamente em campo, a dupla de zaga do Santos de 2016: Luiz Felipe e Gustavo Henrique, testar o Dodô, Matheus Jesus, Guilherme Nunes, Gabriel Calabres e dar mais chances para Vitor Bueno e Diogo Vitor, além de poder contar novamente com Gabigol, que cumpriu suspensão no último domingo. O time do Santos é como se fosse um bolo: Jair Ventura é o confeiteiro e os jogadores são os ingredientes, se o Jair souber usar os ingredientes certos, na ordem certa e do jeito certo, com certeza chegará na cereja desse bolo, que é algum título.
Indo aos clássicos ou não, precisamos apoiar por mais clássicos na capital ... Com mando do Santos é claro, pois isso faz muito bem para os cofres do clube; e se isso faz bem aos cofres do clube é óbvio que fará bem ao clube, pois jogos importantes, decisivos, jogos de grande expressão, de campeonatos maiores, como a Libertadores, competição esta, que o Santos voltará a jogar no dia 15/03, contra o Nacional-URU, no Pacaembu, precisam ser jogados em estádios que caibam mais pessoas, ou seja, precisa receber um público maior, e um clássico contra um grande rival como o Corinthians deixou isso bem claro, e o Santos poderia continuar fazendo isso. Agora vamos torcer para vencer os próximos jogos contra Novorizontino (F) e São Bento (C), com time reserva ou misto ou não, e vencer o Nacional pela Libertadores, pois a partida ruim em Cuzco já acabou, ficou para atrás.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 1X1 CORINTHIANS
SANTOS 1X1 CORINTHIANS
Data/Horário: 4/3/2018, às 17 horas
Local: Estádio do Pacaembu, São Paulo (SP)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo e Evandro de Melo Lima
Cartões amarelos: David Braz, Diogo Vitor e Vecchio (SAN); Clayson e Gabriel (COR)
Cartão vermelho:
Público e renda: 34.448 pagantes / R$ 1.052.220,00
Gols: Renê Júnior, aos 19’/1ºT (0-1); Diogo Vitor, aos 41’/2ºT (1-1);
Local: Estádio do Pacaembu, São Paulo (SP)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo e Evandro de Melo Lima
Cartões amarelos: David Braz, Diogo Vitor e Vecchio (SAN); Clayson e Gabriel (COR)
Cartão vermelho:
Público e renda: 34.448 pagantes / R$ 1.052.220,00
Gols: Renê Júnior, aos 19’/1ºT (0-1); Diogo Vitor, aos 41’/2ºT (1-1);
SANTOS: Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Mota; Alison, Léo Cittadini e Vecchio (Vitor Bueno, aos 18’/2ºT) ; Rodrygo (Diogo Vitor, aos 32’/2ºT), Copete (Arthur Gomes, no intervalo) e Sasha; Técnico: Jair Ventura
CORINTHIANS: Cássio, Fagner, Balbuena, Henrique e Maycon; Gabriel e Renê Júnior; Romero, Jadson (Emerson Sheik, aos 32’/2ºT), Rodriguinho e Clayson (Júnior Dutra, aos 18’/2ºT) – Técnico: Fábio Carille.
DENTRO OU FORA DO ALÇAPÃO ...
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