Agora quem dá a bola é o Santos, pelo menos na Copa do Brasil, o Santos já deu o seu primeiro passo rumo às quartas de final da competição após vencer o Paysandu pelo placar de 2 a 0. Bruno Henrique e Copete foram os autores dos gols da vitória santista, após 1 mês sem jogar na Vila Belmiro. Esperamos que o Santos faça o mesmo, ou porque não, ter um desempenho melhor no seu próximo compromisso diante do Santa Fé-COL pela Libertadores na quinta-feira (04/05), no Pacaembu.
PARTIDA
O Santos chegou com perigo ao gol adversário, mas a bola não entrou. Ricardo Oliveira e Bruno Henrique tiveram as melhores chances de gol do Santos no primeiro tempo, mas todas pararam no goleiro Emerson. Enquanto o Santos não soube aproveitar as melhores chances reais de gol durante toda a primeira etapa, o papão da curuzu quase inaugurou o placar com Leandro Carvalho, mas Vanderlei apareceu na hora certa para evitar o gol da equipe paraense. O Santos voltou muito melhor para o segundo tempo, logo no início, Bruno Henrique recebeu na ponta esquerda, e muitos imaginavam que não surgiria nada naquele momento, nenhum lance de perigo, mas após quatro toques na bola, conseguiu chutar forte sem dar chances para o goleiro Emerson inaugurando o placar. A torcida que vaiou o time no final do primeiro tempo, agora comemora e aplaude a pintura de Bruno Henrique, 1 a 0 pro Alvinegro Praiano. Após os 35 minutos da segunda etapa, Copete e Vladimir Hernández substituíram Matheus Ribeiro e Lucas Lima. Aos 44 minutos do segundo tempo, após uma cobrança de falta de Hernández, Copete sobe mais alto do que a defesa da equipe paraense e faz o gol da vitória santista: 2 a 0. Com o resultado, o Alvinegro da Vila Belmiro joga por um empate, pode perder por até 1 gol de diferença e é claro, pode vencer no jogo da volta, em Belém-PA, no dia 10/05, no Estádio do Mangueirão, para se classificar para as quartas de final da Copa do Brasil, que foi campeão em 2010, eliminado nas oitavas de final em 2013, semifinalista em 2014, vice-campeão em 2015 (VALEU NILSON!) e eliminado nas quartas de final no ano passado (2016), buscando pelo bicampeonato da competição nacional em seus 105 anos de história.
O Peixe venceu o papão, mas não convenceu o torcedor. A "má fase" do time reflete a presença do
torcedor nas arquibancadas do estádio. Em comemoração aos 105 anos de história do clube, os sócios tinham entrada gratuita na partida, mas mesmo assim, apenas 6 mil pessoas estiveram presentes no estádio e isso incomodou muita gente, inclusive os atletas e o técnico Dorival Júnior, que na coletiva de imprensa diz entender a razão das vaias da torcida após o final do primeiro tempo, pois o torcedor sabe que o time pode produzir muito mais do que produziu até agora nessa temporada, pois o time manteve o elenco do ano passado, se reforçou mais (destacando as boas contratações de Bruno Henrique e Vladimir Hernández), manteve o mesmo treinador, mas se alguma coisa não estiver funcionando, é normal que o time, a comissão técnica, a diretoria receba críticas da torcida. Será que o torcedor santista do século XXI que ficou mal acostumado com decisões e títulos ficou mais acomodado do que antes, no período das "vacas magras" ?
Durante a época das vacas magras, o Santos viveu uma seca de títulos que parecia não ter fim, com elencos muito mais fracos, com jogadores muito piores do que nos últimos anos, e mesmo assim, a presença do torcedor santista não era em um número menor e o time jogava muitas partidas na capital paulista. No início dos anos 90, o torcedor teve algumas boas lembranças, como Paulinho McLaren e Guga (artilheiros dos Campeonatos Brasileiros de 1991 e 1993) e também do ídolo Giovanni, que resgatou o orgulho de ser santista após semifinal épica diante do Fluminense, por 5 a 2, pelo Brasileirão de 1995, disputada no Pacaembu. O time venceu o Rio São Paulo em 1997 e a Copa Conmebol em 1998, mas o torcedor queria muito mais do que isso, por exemplo a Copa do Brasil, o Campeonato Paulista, Campeonato Brasileiro.
torcedor nas arquibancadas do estádio. Em comemoração aos 105 anos de história do clube, os sócios tinham entrada gratuita na partida, mas mesmo assim, apenas 6 mil pessoas estiveram presentes no estádio e isso incomodou muita gente, inclusive os atletas e o técnico Dorival Júnior, que na coletiva de imprensa diz entender a razão das vaias da torcida após o final do primeiro tempo, pois o torcedor sabe que o time pode produzir muito mais do que produziu até agora nessa temporada, pois o time manteve o elenco do ano passado, se reforçou mais (destacando as boas contratações de Bruno Henrique e Vladimir Hernández), manteve o mesmo treinador, mas se alguma coisa não estiver funcionando, é normal que o time, a comissão técnica, a diretoria receba críticas da torcida. Será que o torcedor santista do século XXI que ficou mal acostumado com decisões e títulos ficou mais acomodado do que antes, no período das "vacas magras" ?
Durante a época das vacas magras, o Santos viveu uma seca de títulos que parecia não ter fim, com elencos muito mais fracos, com jogadores muito piores do que nos últimos anos, e mesmo assim, a presença do torcedor santista não era em um número menor e o time jogava muitas partidas na capital paulista. No início dos anos 90, o torcedor teve algumas boas lembranças, como Paulinho McLaren e Guga (artilheiros dos Campeonatos Brasileiros de 1991 e 1993) e também do ídolo Giovanni, que resgatou o orgulho de ser santista após semifinal épica diante do Fluminense, por 5 a 2, pelo Brasileirão de 1995, disputada no Pacaembu. O time venceu o Rio São Paulo em 1997 e a Copa Conmebol em 1998, mas o torcedor queria muito mais do que isso, por exemplo a Copa do Brasil, o Campeonato Paulista, Campeonato Brasileiro.
Curiosamente, os nossos pais, avós, nasceram e/ou viveram na época em que era "fácil" torcer pelo Santos (Anos 60), e nós nascemos em uma época em que é difícil torcer pelo Santos (1984-2002), por exemplo: meu pai nasceu em 1964 e eu em 1995. Meu pai nasceu em uma época em que o Santos faturava praticamente tudo. Só naquele ano, o Santos foi campeão paulista, brasileiro e do rio sp e até data do nascimento dele, o Santos era o atual bicampeão da Libertadores e bicampeão mundial. No meu caso e provavelmente o de muitos também, nascemos em uma época que era difícil de ser santista, pois o último título conquistado pelo Santos antes de 1995, foi o Campeonato Paulista de 1984, e depois disso veio o tempo das vacas magras e o Santos teve poucas campanhas de destaque nas competições que disputava, por exemplo o Campeonato Brasileiro de 1993. Em 1995, o Santos poderia ter conquistado o título de campeão brasileiro, desde que Márcio Rezende de Freitas não tivesse invalidado o gol de Camanducaia, que daria o título ao Santos. Os torcedores mais antigos diziam que quando o Santos disputava e perdia os clássicos para seus rivais, era comum que os torcedores rivais (Corinthians, São Paulo e Palmeiras) levassem um peixe e jogassem na direção da torcida santista como uma forma de gozação não somente pelo resultado da partida, como também pela seca de títulos que o time passava.
Hoje eu me pergunto: será que a geração de hoje aguentaria torcer pelo Santos naquele tempo ou trocaria de time rapidamente ? O time não está em uma fase tão boa como no ano passado, nós sabemos disso, o time precisa jogar com mais vontade, nós sabemos disso, mas para isso acontecer, é necessário o apoio incondicional do torcedor, do torcedor de verdade, daquele que é capaz de ir ao menos dois ou três jogos por mês para apoiar o time, daquele que adquire os produtos oficiais do clube, daquele que é sócio do clube, daquele que confia no time e não dos corneteiros de plantão. Se tiver que aplaudir, vamos aplaudir, mas se tiver que vaiar, vamos vaiar, mas mesmo quando o Santos consegue vencer e bem, sempre haverão críticas, que não foi o caso da partida contra o Paysandu, mas para quem criticar agora, não comemore um título do clube.
Hoje eu me pergunto: será que a geração de hoje aguentaria torcer pelo Santos naquele tempo ou trocaria de time rapidamente ? O time não está em uma fase tão boa como no ano passado, nós sabemos disso, o time precisa jogar com mais vontade, nós sabemos disso, mas para isso acontecer, é necessário o apoio incondicional do torcedor, do torcedor de verdade, daquele que é capaz de ir ao menos dois ou três jogos por mês para apoiar o time, daquele que adquire os produtos oficiais do clube, daquele que é sócio do clube, daquele que confia no time e não dos corneteiros de plantão. Se tiver que aplaudir, vamos aplaudir, mas se tiver que vaiar, vamos vaiar, mas mesmo quando o Santos consegue vencer e bem, sempre haverão críticas, que não foi o caso da partida contra o Paysandu, mas para quem criticar agora, não comemore um título do clube.
SUA HISTÓRIA É UMA GLÓRIA E SEU NOME É TRADIÇÃO
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