segunda-feira, 24 de abril de 2017

Análise: Santa Fé (COL) 0x0 Santos (BRA) - Copa Bridgestone Libertadores 2017 - 3° Rodada - Fase de Grupos


Meus caros santistas, todos sabem que essa análise chegou cinco dias depois após o empate entre Santa Fé e Santos que ficou em 0 a 0. Foi um jogo feio, com poucas oportunidades para os dois lados, era realmente um jogo para dar sono em quem assistiu, mas em contrapartida, o Santos continua invicto na Libertadores e na liderança, enquanto São Paulo e Corinthians saíram da Copa do Brasil na mesma noite ... E o Santos ainda nem estreou na Copa do Brasil e já foi mais longe do que São Paulo (que nunca vai ganhar a Copa do Brasil) e Corinthians (que até agora, só caiu na Arena do Governo pelo mata-mata). Se temos motivos para ficarmos chateados com o rendimento do clube, também temos motivos para ficarmos otimistas, pois além do time estar na liderança do Grupo 2 e invicto, o time não sofreu gols, com Veríssimo e Brazzers na zaga ... Não sofrer gols com Luiz Felipe e Gustavo Henrique é para os fracos, agora com Veríssimo e David Brazzers só para os fortes ... HAHAHAHAHAHA ... Zuera ! Vamos para a análise da partida:

PARTIDA

O jogo começou com o Santos tentando dar a iniciativa, mas sem eficiência e a equipe colombiana tentava apostar no contra-ataque, mas também, sem sucesso, era realmente um jogo de muito sono e o minuto de silêncio em "memória de Ricardo Oliveira" antes do início da partida chamou mais a atenção do que o toda a primeira etapa. Mas no segundo tempo, o Santos voltou tentando fazer o que pouco fez na temporada: arriscar chutes de longa distância. Renato teve a primeira tentativa, mas não funcionou e a bola foi pra fora.Como não foi uma partida com muitos lances importantes, não há muito o que comentar, analisar sobre isso, mas percebemos que foi um jogo muito pegado, típico de Libertadores. Mas a diferença é que o segundo tempo o Santa Fé apostou mais na bola aérea e o Santos tentava criar mais, mas a defesa do time colombiano dificultou e muito a criação das jogadas santistas. Talvez a melhor chance de gol do Santos na partida foi com Victor Ferraz, que finalizou forte na trave, mas a bola ficou com o goleiro do time campeão colombiano. Jean Motta terminou a partida expulso, pois segundo o árbitro, o mesmo demorou para cobrar uma falta e desfalcará o Santos na partida de volta no dia 4 de Maio, no Pacaembu.

Pelo que o Santos produziu, pelo tipo de adversário que o Santos enfrentou, com um jogador a menos, o empate sem gols é um bom resultado e foi o suficiente para manter o time invicto e na liderança do Grupo 2 da competição sul-americana. Mas pelas expectativas que os torcedores santistas tinham com relação ao time na temporada e também na Libertadores, era esperado também uma vitória, mesmo que com um placar mínimo de 1 a 0, 2 a 1, 3 a 2 ... Mas o ano ainda está começando, e os retornos de Gustavo Henrique e Luiz Felipe estão próximos, pelo menos a volta do zagueiro Gustavo Henrique está bem próxima e o time ainda vai encarar o Paysandu pela Copa do Brasil na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro, às 19h30. E o time pode planejar um início de Campeonato Brasileiro melhor, pois diferente do ano passado, quando o Santos iniciou a competição desfalcado, com jogadores no departamento médico e na seleção brasileira, o time desperdiçou pontos importantes, além de derrotas para Figueirense e Internacional (em casa), derrotas para América-MG e Internacional (fora de casa) e um empate contra o Figueirense em Florianópolis após ter virado o jogo e esses pontos fizeram falta ao Santos no final do Campeonato e talvez as coisas mudem. Sabemos que não será fácil, pois haverão eleições nesse ano e a qualquer momento, tudo pode mudar e o cenário político do clube será refletido no desempenho da equipe dentro de campo, e quando a administração do clube não está boa, podemos imaginar que o desempenho dentro das quatro linhas também não estará.

DENTRO OU FORA DO ALÇAPÃO

terça-feira, 11 de abril de 2017

Análise: Santos 1(4)x(5)0 Ponte Preta - Campeonato Paulista 2017 - 2° Jogo das Quartas-de-final - 14° Rodada - "Última Rodada"


Bom dia ou mau dia, povo santástico ? Seria muito mais atrativo fazer uma análise de uma classificação do Santos, mas não será pelo Campeonato Paulista. O Pacaembu estava lotado, das 37.145 pessoas que estavam presentes ontem, 35.345 eram santistas e estes 35.345 torcedores vieram ao Estádio Municipal em peso ! A festa feita nas arquibancadas foi um verdadeiro show ! Os santistas que estavam presentes na segunda-feira não mereciam aquela eliminação, por tudo que fizeram para poder apoiar o time do coração, mas o Santos perdeu a classificação por uma série de fatores e todos nós sabemos que bater pênalti é igual jogar na loteria, e o adversário teve mais sorte e foi feliz. O torcedor santista não merecia a eliminação, já o time do Santos, pela campanha que fez durante o campeonato, pelo rendimento nos últimos jogos, merecia sim a eliminação. Talvez se o time tivesse vencido os jogos contra São Paulo, Ferroviária e Palmeiras (ambos disputados na Vila Belmiro), e tivesse feito uma partida melhor em Campinas e o pênalti sofrido pelo Bruno Henrique fosse assinalado, o Santo poderia ao menos, ter se classificado para as semifinais, mas não foi isso que vimos. O Santos não iria fazer dois gols da maneira mais fácil possível, por mais que tenha feito um gol em 15 minutos de jogo, se continuasse jogando nessa partida, o mesmo futebol que têm jogado, teria que agredir mais, criar mais, arriscar mais de longa distância e não insistir em entrar com bola e tudo. O Santos está jogando atualmente, o mesmo futebol que o Barcelona atual. Não, você não leu errado ! O Santos está jogando o mesmo futebol que o Barcelona, e quem assistiu o jogo entre Juventus 3 vs 0 Barcelona sabem que o Barça tomou um vareio de bola da "Velha Senhora" pois o Juventus jogou como deveria e não como achava que deveria. Espero que o Santos aprenda alguma coisa para não fazer feio na Libertadores, que é sem dúvidas, o maior objetivo da temporada. O Santos venceu a Ponte Preta pelo placar de 1 a 0, devolvendo o placar do jogo de ida, levando a decisão para os pênaltis, mas não teve sorte e a Ponte Preta é que se classificou para as semifinais.

PARTIDA

Para quem esperava que o Santos fizesse um gol nos primeiros 15 minutos de jogo, para continuar vivo na disputa, conseguiu, mas não foi fácil. Nos primeiros minutos, a Ponte começou atacando o Santos, William Potker recebe na ponta-direita, mas Lucas Veríssimo joga pra escanteio. O Santos mostrou nos primeiros 45 minutos de jogo, o que não fez nos 90 minutos de jogo em Campinas. Logo depois Ricardo Oliveira recebe uma bola bola vindo da defesa e passou perto da trave direita de Aranha, mas a bola não entra. Que pena. Lucas Lima recebe de Zeca, que apostou no chute a longa distância, mas foi pra fora. Aos 15 minutos, Lucas Lima cobra falta, Bruno Henrique recebe e cabeceia para Lucas Veríssimo que deixa a bola para David Braz fazer um golaço e abrir 1 a 0 Santos. E o Pacaembu foi ao delírio ! A massa santista explodiu de alegria e começou a acreditar que o segundo gol sairia ainda no primeiro tempo, e poderia mesmo, se o árbitro tivesse marcado o pênalti após Bruno Henrique ser empurrado por trás. E o jogo seguia nervoso ... A cada falta não marcada, cada cartão não aplicado, era discussão de um lado, discussão do outro ...  Enfim, nem sabíamos se estávamos acompanhando uma partida de futebol ou uma luta do UFC. Bruno Henrique, que até então, era o melhor nome do Santos na partida, partiu em velocidade na ponta-esquerda, cortou e cruzou para Ricardo Oliveira, mas a bola estava alta demais para o pastor, que até então, a sua melhor aparição, foi no início do jogo quando chutou cruzado. 

O Segundo tempo começa da mesma forma que começou o primeiro: a Ponte retrancada jogando no contra-ataque e o Santos partindo pra cima. Jefferson chuta de longa distância, mas a bola é desviada por Zeca, que posteriormente protagonizaria dois lances que também poderiam ter mudado o placar e a história do jogo: após a bola ser desviada pela zaga ponte-pretana depois de um cruzamento de Victor Ferraz, Zeca pegou a sobra, cortou pra direita e chutou forte exigindo boa defesa do goleiro Aranha. Escanteio pro Santos. Vitor Bueno ainda faria um lançamento para a grande área e por um mínimo detalhe, o desvio de David Braz não resulta em gol. Zeca protagonizou outro lance que quase resultou em gol: Lucas Lima passa para Zeca que em velocidade, chuta de fora da área e a impressão que todos os santistas tiveram é de que a bola entrasse, mas a bola bateu na trave. A Ponte também teve suas chances. Em uma cobrança de falta de Ravanelli, Vanderlei faz boa defesa e joga a bola para escanteio. Yago ainda receberia a bola em impedimento e faria o gol de empate, mas foi corretamente anulado. Thiago Maia tentou chutar de fora da área, mas o chute saiu fraco sem sustos para o goleiro Aranha. Copete recebeu, dominou e tentou fazer de meia bicicleta, mas esqueceram de avisá-lo que ele era canhoto, e não destro, e que a probabilidade de tentar fazer um gol de meia bicicleta de fora da área seria mínima, mas valeu a tentativa. 

Depois de 90 minutos disputados, com muitos gols desperdiçados pelo time do Santos e muitos minutos valorizados pela equipe da Ponte Preta, era hora das cobranças de pênaltis. Desde 2011, quando o regulamento das cobranças de pênalti passaram a valer após os resultados iguais, (seja empate ou saldo de gols em dois jogos) a decisão foi para os pênaltis. Como o Santos devolveu o placar do jogo de ida, a decisão foi para os pênaltis e nesse período, o Santos disputou pelo Paulistão, 4 cobranças de pênaltis saindo vitorioso em três oportunidades: venceu o Palmeiras pelas quartas-de-final do Campeonato Paulista de 2013, pela final do Campeonato Paulista de 2015 e nas semifinais em 2016 e o Mogi Mirim nas semifinais de 2013 e perdeu para o Ituano na final em 2014. Nesse período, o Santos venceu o Veléz Sarsfield-ARG nos pênaltis pela Libertadores de 2012 e perdeu para o Palmeiras na final da Copa do Brasil de 2015, resultando em 6 cobranças de pênalti: 4 vitórias e 2 derrotas. Será que o clube venceria mais uma disputa por pênaltis no estadual ou perderia ? Os cobradores do Santos foram Kayke, David Braz, Jean Motta, Copete e Lucas Lima. Pela Ponte Preta foram Ravanelli, Yago, Cleyson, Jadson e William Potker. Pelo lado do Santos, todos converteram, menos David Braz, que até então, era o "herói" da partida, tendo marcado um gol e feito uma boa partida, muito superior em comparação ao jogo de ida, em Campinas, bateu mal na bola e se tornaria o "vilão". O goleiro da equipe campineira foi mais feliz. Pela Ponte Preta, todos converteram, e a Macaca garantiu a classificação para a próxima a fase semifinal do Campeonato Paulista, algo que não acontecia desde 2012, quando enfrentou o seu maior rival, o Guarani, que eliminaria a Ponte e depois decidiria o título com o Santos, que consequentemente, terminaria com o vice e o Santos tricampeão paulista pela 3° vez na história.

Nós podemos tirar muitas lições não apenas desse jogo, mas do campeonato como um todo. Nos primeiros dois jogos, o time venceu, teve boas atuações a ponto de o torcedor acreditar que o time venceria o Campeonato Paulista com sobras, mas depois das derrotas para São Paulo, Ferroviária (Duas vezes seguidas) e Palmeiras na Vila Belmiro, além de ter sido derrotado pelo Corinthians fora, mostraram que não seria bem assim, pois para ter resultados e/ou apresentações tão ruins, ou o time estava desfalcado, ou havia algum problema interno e esse problema prejudicava o rendimento dos atletas de alguma forma. Acho que o Santos realmente poderia ter conseguido algo mais se não tivesse desperdiçado 9 pontos em casa (São Paulo, Ferroviária e Palmeiras) e ter conseguido ao menos um empate em Itaquera, pois o elenco do Santos é bom e em uma temporada em que a possibilidade de conquistar pela 4° vez na história, o tricampeonato paulista e a Libertadores pela 4° vez na história eram grandes, mas o time não pode continuar jogando o mesmo futebol que vêm mostrando, precisa agredir um pouco mais, finalizar de fora da área com mais frequência, e não insistir em entrar com bola e tudo, criar muito mais jogadas e dar mais chances para jogadores como Vladimir Hernández, o jovem Arthur Gomes, Jean Motta, Yuri em vez de insistir no Vitor Bueno, que é sim um bom jogador, mas está em má fase e não vêm jogando bem há um bom tempo. O Santos não pode continuar dependendo de Luiz Felipe e Gustavo Henrique (a dupla de zaga titular lesionada), pois sabemos da importância deles, mas o Santos precisa saber lidar com a ausência de algum deles ou de qualquer jogador importante no elenco, pois desde 2015, quando Dorival Júnior retornou ao time, o Santos se fortaleceu, e não é a toa que está na Libertadores. Em vez de insistir em Lucas Veríssimo, porque Fabián Noguera e Cléber não são testados na zaga ? Ou Yuri no lugar de Lucas Veríssimo por exemplo, já que o mesmo terminou a temporada passada como titular ? Essas são perguntas que continuam sem respostas. Mas não vamos nos desesperar, pois o ano ainda está começando, e creio que coisas grandiosas ainda estão por vir. Os resultados em casa (na Vila Belmiro) não têm sido bons, mas precisamos acreditar no elenco, pois quando o time participa das cobranças de pênaltis, nenhum torcedor critica o atleta antes da cobrança, pelo contrário, o torcedor o apoia.

As críticas existem, o Dorival mexeu errado no time sim, em vez de colocar o Jean Motta no lugar do Vitor Bueno, poderia ter colocado o Vladimir Hernández, pois o Santos precisava fazer o gol da classificação, precisava de mais velocidade e ele era o mais indicado; ou porque não tirar o Renato e colocar o Jean Motta, tirar um dos zagueiros e escalar o Yuri ou mudar o método de treinamento. Já que o elenco está mais reforçado, poderia resgatar o futebol de 2015, quando o time jogava em velocidade pelas pontas, mas quem pode fazer essas funções, que eram exercidas por Geuvânio, Gabigol e Marquinhos Gabriel ? Vladimir Hernández, Bruno Henrique, Arthur Gomes, Vitor Bueno (apesar da má fase, é um jogador veloz) e Copete (em comparação aos outros, não é um jogador velocista, mas é muito técnico e sabe marcar, são funções essenciais para os jogos da Libertadores). Lucas Lima é um meia armador e articulador, e além dele, Jean Motta é o único que exerce essa função, pois Léo Cittadini, que apesar de ter evoluído muito na temporada passada, é apenas um meia-armador e não é um jogador tão rápido como os outros, e se desgasta muito rápido. Rafael Longuine é ágil e têm bom passe e merece mais oportunidades. Matheus Ribeiro joga nas duas laterais, assim como Zeca, e poderia jogar na lateral-esquerda enquanto Zeca estiver ausente, em vez de improvisar Jean Motta na lateral-esquerda, pois Caju está machucado. Enfim, são muitas dúvidas, incertezas, incômodos, mas se Dorival Júnior sair, teríamos certeza de que os resultados e o rendimento do time mudaria ou ainda teríamos dúvida ? Quem estaria disponível no mercado ? Não sabemos. Lembram em 2012, quando o Corinthians foi eliminado pela mesma Ponte Preta, no mesmo Pacaembu ? Manteve o técnico Tite, mesmo após essa eliminação e também no fracasso na Pré-Libertadores, e depois venceu a Libertadores e o Mundial, quem sabe o Santos não tenha a mesma sorte ? A eliminação dada como precoce por alguns, é realmente muito incômoda pelo fato de ter perdido nos pênaltis, é estranha porque o torcedor do Santos estava acostumado a ver o time sempre nas finais do campeonato, mas eu acho que foi necessária, pois o time precisa de mudanças, principalmente nos setores em que são necessários, seja no marketing, seja na administração, na comissão técnica ou em qualquer lugar. Mas as mudanças acontecerão naturalmente, portanto, precisamos ser pacientes.

Também gostaria de parabenizar todos os santistas que foram ao Pacaembu na segunda-feira, e espero que o público total dessa partida sirva de lição para a diretoria e que mais jogos sejam disputados no Estádio Municipal do Pacaembu nesse ano, pois o torcedor santista com certeza comparecerá em peso e no dia 4 de Maio, pela Libertadores, o Santos enfrentará o Independente Santa Fé - COL no Pacaembu, portanto vamos fazer um Mar Branco novamente, cantando durante os 90 minutos sem parar, pois mostramos nesse jogo, que o argumento de que "o Santos não tem torcida", que é muito utilizado pelos rivais, foi por água a baixo e o Santos teve o maior público das quartas-de-final. O Palmeiras que no mesmo estádio, enfrentou o Novorizontino, levou apenas 29 mil pessoas e o Santos levou mais de 37 mil pessoas. O Santos não é só apenas de Santos, é também de São Paulo, do Brasil, da América do Sul e também do Mundo, o time do Santos não pode continuar jogando diversas vezes para menos de 5 mil pessoas na Vila Belmiro, que têm sim, muita tradição, é muito importante para o Santos e para seus torcedores, mas é necessário revezar os jogos entre a Vila Belmiro e o Pacaembu, o Santos PODE MAIS ! O Santos é GIGANTE ! O Santos é o MAIOR DO SÉCULO XX nas Américas !

O Santos não pode se tornar um clube "bairrista", pois o Santos é grande demais para continuar jogando para menos de 5 mil, 10 mil pessoas, ainda mais um clube que já levou mais de 130 mil pessoas para assistir Santos x Milan pela final do Mundial Interclubes, em 1963, mas de 110 mil pessoas em uma final de Campeonato Brasileiro, diante do Flamengo, mais de 74 mil pessoas em uma final de Libertadores no século XXI, diante do Boca Juniors, que até hoje, é o maior público do estádio do Morumbi (estádio do São Paulo) no século XXI, e este recorde nunca será alcançado. Parece exagero, pois não estou acostumado a comentar sobre o público pagante, público presente, renda, mas quando chama a atenção, não tenha dúvidas, vou comentar, e apesar do resultado, fiquei muito contente por ter participado do "Mar Branco", a torcida fez um verdadeiro espetáculo, e espero poder comparecer no dia 4 de Maio pela Libertadores da América, que se Deus quiser, o Santos conquistará o tetra, e se consolidará, como o time brasileiro com mais títulos da Libertadores, e gostaria de parabenizar a Associação Atlética Ponte Preta, que com certeza, foi o adversário mais difícil que o Santos poderia enfrentar nessa fase, jogou como deveria jogar, e nos penais teve sorte espero que faça boas partidas diante do Palmeiras na semifinal do Campeonato Paulista, e quem sabe o Santos não volte a vencer o Campeonato Brasileiro depois de 13 anos e a Copa do Brasil também ? Eu Acredito ! Você acredita ? Então vamos acreditar no Santos, pois estamos com o Santos onde e como ele estiver.




EM 95 EU NÃO DESISTI,
QUANTAS TAÇAS VI VOCÊ LEVANTAR,
POR ISSO QUE HOJE EU ESTOU AQUI,
PRA TE INCENTIVAR,
POR ONDE FOR VOU TE VER JOGAR ...














sábado, 8 de abril de 2017

Santos x Ponte Preta: 5 razões para acreditar na classificação


No último sábado (01/04), o Santos perdeu a primeira partida das quartas-de-final para a Ponte Preta no Estádio Moisés Lucarelli pelo placar de 1 a 0. Com o resultado, o Peixe precisa vencer a macaca pelo placar de dois gols de diferença para garantir a classificação no tempo normal, e se vencer por um gol de diferença, a decisão será nos pênaltis. A macaca joga pelo empate. O Santos propôs duas partidas no Pacaembu, com a renda dividida, mas a equipe campineira recusou e preferiu apostar no fator campo, mesmo que para isso, tivesse menos torcedores, e venceu. Como a segunda partida será no Pacaembu, com mando do Santos, alguns poderiam imaginar que a Vila Belmiro seria mais adequado para a decisão, historicamente falando pelo fator campo. Mas nesse ano, as coisas estão diferentes. Entre as seis partidas disputadas na Vila Belmiro no Campeonato Paulista, o Santos venceu apenas três; e desde 2014, quando perdeu uma partida no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (na primeira partida da final do Campeonato Paulista contra o Ituano), o Santos disputou 17 partidas (tanto como mandante, quanto como visitante), e venceu as 17 partidas. Entre elas, três clássicos: dois clássicos contra o São Paulo em 2016 (3x0 e 1x0) e um clássico contra o Palmeiras em 2014 (3x1), justamente as mesmas equipes que derrotaram o Santos em clássicos na Vila Belmiro nessa temporada, todos de virada. Com todo o respeito ao Estádio Urbano Caldeira, o Alçapão da Vila Belmiro, que tem uma história marcante, centenária, muito bonita, não têm sido tão decisiva assim de uns tempos pra cá. Confira as 5 razões para acreditar na classificação para as semifinais do Campeonato Paulista:


1 - RETROSPECTO RECENTE NO ESTÁDIO

Desde 2014, quando o Santos perdeu pela última vez, jogando no Pacaembu, o time não perdeu mais. Foram 17 jogos e 17 vitórias, dentre as quais, foram 9 vitórias por dois gols ou mais, justamente o que o Santos precisa fazer para buscar a classificação. Placares como 2 a 0 diante do Goiás; 3 a 1 diante do Vitória, Palmeiras e Portuguesa e 4 a 2 diante do Linense são o suficiente. Mas se repetir o placar de 3 a 0 diante do São Paulo (em Junho de 2016) ou o placar de 5 a 1 diante do Kenitra (MAR) em um amistoso no início desse ano, também serão favoráveis ao Glorioso Alvinegro Praiano. A última vitória em cima da Ponte Preta no Pacaembu, foi em 2013, pelo Campeonato Brasileiro, quando venceu por 2 a 1. O último título conquistado pelo peixe no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, foi a Recopa Sul-Americana, em 2012, diante da Universidad de Chile, pelo placar de 2 a 0, outra boa lembrança do retrospecto do time no estádio.paulistano.

2 - A VIRADA MAIS MARCANTE DA HISTÓRIA DO CLUBE

Em 1995, o Santos foi goleado pelo Fluminense por 4 a 1, no Maracanã, e precisaria vencer por 3 gols de diferença, no jogo da volta, em São Paulo. Muitos davam como certa, a classificação da equipe carioca para a final do Campeonato Brasileiro daquele ano, pois até aquela partida, o Santos nunca havia vencido o Fluminense por mais de um gol de diferença. Mas os santistas que foram ao Pacaembu, acreditaram que o Santos poderia reverter aquela adversidade e que o Santos conseguiria realizar, aquela que parecia uma missão impossível.Giovanni brilhou naquela partida. Marcou dois gols, e deu três assistências para os gols de Macedo, Camanducaia e Marcelo Passos que decretaram a goleada por 5 a 2 que ficou marcada na história do estádio, do clube e do futebol brasileiro. Não somente pelo modo que foi a partida, mas também pelos jogadores terem permanecido no gramado durante o intervalo, o que ficou para a história do futebol brasileiro e certamente esta partida será contada de gerações em gerações.

3 - PRESENÇA DA TORCIDA

Muitos acreditam que "torcida não ganha jogo", pois quem ganha jogo são os 11 atletas que estão em campo, mas como a média de público do time santista é menor em comparação com os rivais, o Pacaembu é o estádio preferido da diretoria santista quando quer e precisa ter uma renda maior, e também dos torcedores santistas que moram na Capital Paulista, ABC Paulista e também dos torcedores santistas que moram no interior do estado, pois a distância entre uma cidade do interior paulista (ex: Sorocaba, Campinas, Itu, etc) e São Paulo é menor em relação à Santos, pois é muito mais fácil trazer um torcedor que mora no interior do estado para assistir uma partida em São Paulo do que em Santos. Quando o Santos joga na Capital, a procura por ingressos é imensa, onde muitos torcedores já relataram ter ficado por mais de 2 horas na fila, seja nos guichês do estádio ou em outros pontos de vendas como as Santos Stores (Augusta, Guarulhos e São Bernardo do Campo) e também na sub-sede da equipe que também está localizada na Capital. Portanto, quem dizer que "O Santos não tem torcida" está sendo ignorante consigo mesmo, pois o maior público da América do Sul no século XXI foi em um jogo do Santos (apesar de não ter sido no Pacaembu, e sim no Morumbi, pela final da Libertadores de 2003 contra o Boca Juniors); o maior público da história do Campeonato Brasileiro foi em um jogo do Santos (em 1983, na final contra o Flamengo) e existe diferenças entre o torcedor do Santos : aquele que compra produtos do Santos, frequenta os jogos, assiste os jogos via PPV, conhece a história do clube, é sócio do clube e o "admirador" do Santos: aquele que apenas gosta do Santos, respeita o Santos, porém, não é torcedor e a maior parte da torcida santista está em São Paulo. 

OBS: A sede da primeira, maior e principal torcida organizada do peixe: a Torcida Jovem, também está localizada na capital paulista.

4 - RESULTADOS RECENTES

Das 16 partidas disputadas nesse ano, 7 foram por dois gols ou mais de diferença. No Campeonato Paulista, o time venceu Linense (6x2), Botafogo-SP (2x0), São Bernardo (4x1), São Bento (2x0) e Novorizontino (3x1). Os outros resultados foram diante do Kenitra-MAR (5x1) em um amistoso e contra o The Strongest - BOL (2x0), pela Libertadores. Ou seja, o Santos venceu mais da metade das partidas disputadas em 2017 por mais de dois gols de diferença e isso pode servir de inspiração para o Peixe buscar o resultado. Na última vez em que o Santos venceu a Ponte Preta por mais de dois gols de diferença pelo Paulistão, foi em 2014, pelas quartas-de-final, quando goleou por 4 a 0.Em 2012, quando o Santos foi tricampeão paulista, goleou a Ponte Preta pelo placar de 6 a 1, na fase de classificação. Na última vez que o Santos venceu a Ponte por dois gols de diferença, foi pelo Campeonato Brasileiro de 2016, quando venceu por 3 a 1. Se espelhando nesses resultados, o Santos pode sair vitorioso no confronto.

5 - COM DORIVAL JÚNIOR, NÃO PERDE NO PACAEMBU DESDE 2010

Que o Santos não perdeu mais nenhum jogo desde a 1° partida da final do Campeonato Paulista de 2014, todos sabem, mas o Santos não perde no estádio do Pacaembu sob o comando de Dorival Júnior desde 2010, quando perdeu para o Botafogo por 1 a 0. Com Dorival, o Santos está invicto no estádio paulistano. Desde 2015, quando Dorival Júnior retornou ao time dos Meninos da Vila, o Santos disputou 9 partidas, e venceu as 9 partidas, sendo quatro jogos (4x1 Mogi Mirim, 3x0 Botafogo e São Paulo e 5x1 Kenitra-MAR) por 2 gols ou mais gols de diferença. E com Dorival Júnior no comando, foi no mesmo Estádio do Pacaembu que o Santos conquistou o título paulista em 2010, diante do Santo André. Naquela ocasião, o Santos venceu a primeira partida por 3 a 2, e perdeu a segunda pelo mesmo placar, ambas disputadas no mesmo estádio. Naquele mesmo ano, o time venceu o Rio Branco por 4 a 0 e o Ituano por 9 a 1, ambas pelo Campeonato Paulista e também por mais de dois gols de diferença. No Campeonato Brasileiro, a equipe venceu o Goiás no Pacaembu, por 2 a 0, sob o comando de Dorival Júnior. 

Coincidentemente, muitas coisas em comum que aconteceram ultimamente, aumentam a possibilidade do Santos vencer por mais de dois gols de diferença e também a confiança do torcedor, que já esteve acostumado a ver o time conseguir grandes viradas em sua história, como a vitória por 5 a 2 em 1995, diante do Fluminense, que para muitos, foi a final antecipada, não somente pela injustiça que o clube sofreria na final por conta do erro do árbitro Márcio Rezende de Freitas, mas também pela competitividade, pela garra do time e também pela disposição de Giovanni, que mostrou que era o camisa 10 que todo time brasileiro gostaria de ter, e não é a toa que foi eleito o Bola de Ouro daquele ano. Em 2007, após ser derrotado pelo São Caetano, por 2 a 0, precisava reverter o resultado e devolveu os mesmos 2 a 0 sofridos no primeiro jogo, sendo que naquele campeonato. o regulamento permitia que o time com melhor campanha jogasse por dois resultados iguais e as finais foram no Morumbi. A única coisa que todos os santistas precisam ter é fé e acreditar que tudo dará certo, pois a Ponte Preta é um time forte, considerado por muitos, como o mais forte do interior atualmente, mas é como as nossas mães sempre nos disseram na infância: "Lá em casa a gente conversa"

SANTOS O TIME DA VIRADA,
SANTOS O TIME DO AMOR ...




terça-feira, 4 de abril de 2017

Análise: Ponte Preta 1x0 Santos - Campeonato Paulista 2017 - 1° Partida das quartas-de-final - 13° Rodada


Infelizmente, o Santos foi derrotado por 1 a 0 no Estádio Moisés Lucarelli, pela Ponte Preta. A equipe campineira soube usar o fator campo para vencer o jogo de ida sem sofrer gols e está com um pé nas semifinais do Campeonato Paulista. Só uma grande atuação do time do Santos e a grande presença da torcida santista no jogo de volta, na próxima segunda-feira, dia 10/04, no Pacaembu, podem reverter esse cenário. Com o resultado, o Santos precisa vencer a Ponte Preta por dois gols de diferença (Ex: 2x0; 3x1;4x2;5x3,etc) e se vencer por um gol de diferença (1x0;2x1;3x2;4x3;5x4,etc), a vaga para as semifinais será decidida nos pênaltis. Obviamente, o empate garantirá a classificação para a macaca, que não disputa uma semifinal de Campeonato Paulista desde 2008, quando eliminou o Guaratinguetá, e depois chegou na decisão da competição e foi vice-campeã contra o Palmeiras. Se conseguir reverter o resultado e se classificar, o Santos chegará a sua 9° semifinal consecutiva e poderá também chegar pela 9° vez seguida na final e poderá conquistar pela 4° vez na sua história, o tricampeonato paulista, que foi conquistado apenas três vezes na história (1960-61-62; 1967-68-69 e 2010-11-12).

PARTIDA

Para aqueles que esperavam que o Santos pudesse vencer a Ponte Preta ou ao menos empatar o jogo e
poder decidir com mais tranquilidade no Pacaembu. Poderia, tinha condições para conseguir isso e elenco também, mas a Ponte Preta também, e pior, tinha o fator campo ao seu favor. Isso ficou claro desde o início da partida quando William Potker perdeu boa chance de inaugurar o placar quando tentou encobrir Vanderlei, mas a bola foi para fora. A defesa do Santos sempre foi muito criticada, e com razão, e no momento em que a Ponte Preta fez o gol que garantiu a vitória ponte pretana, não foi diferente. William Potjer recebeu sozinho, livre de impedimento e livre de marcação e fez 1 a 0 para os donos da casa. Momentos depois do gol, Lucca (ex-Corinthians) avança pela ponta-esquerda e cruza pra área, mas Vanderlei joga defende. O Santos teve sua maior chance de empatar a partida ainda no primeiro tempo. Bruno Henrique faz belo passe para Ricardo Oliveira, que chutou forte, mas Aranha faz boa defesa e joga a bola pra escanteio. Vitor Bueno avança pelo lado esquerdo e cruza, a bola desvia na zaga da Ponte Preta e Aranha evitou o que poderia ter sido o gol de empate do Santos e também, um gol contra. Então veio o segundo tempo e Copete cruza para Ricardo Oliveira, mas o centroavante santista não pegou bem na bola. William Potker, que acabara de retornar para a equipe campineira, cruza para William Potker que poderia ter ampliado o placar se Vanderlei não tivesse defendido o seu chute duas vezes. A ponte ainda teve um gol anulado no final do jogo. Renato Cajá cobra falta rasteiro e Wendell adiantado empurra a bola para o gol. Mas foi anulado. Realmente, não era o dia do Peixe.

A análise não ficou da forma que todos que costumam ler esperavam, já que esta análise foi feita com base nos melhores momentos da partida, e como não pude acompanhar a partida, pois tive compromisso e notei que a Ponte Preta parecia o Santos, mas a única diferença é que o jogo foi disputado em Campinas. A Ponte Preta abriu mão da proposta feita pela diretoria do Santos de disputar as duas partidas no Pacaembu, com a renda dividida, mas com a maioria santista, algo feito por Linense e São Paulo, que fizeram o acordo de disputar as duas partidas no Morumbi. Polêmico, mas é verdade. Apesar de abrir mão da renda, a Ponte Preta saiu ganhando no fator campo, pois sabia que se jogasse em casa, a chance de vencer o jogo e ter uma boa vantagem nas quartas-de-final do campeonato era maior em comparação se os dois jogos fossem disputados em São Paulo. Como o segundo jogo será disputado no Pacaembu, por conta de uma promessa feita pela diretoria santista aos torcedores de São Paulo e região, o que incomodou muitos jogadores do Santos, pois sabiam que na Vila Belmiro, apesar do público muito baixo, o fator campo ajudaria bastante, mas parece que eles se esqueceram, que o Pacaembu é a casa do Santos na capital, e desde 2014, o Santos não perde no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, desde a derrota para o Ituano na primeira partida da final do Campeonato Paulista de 2014, o Santos disputou 17 partidas e venceu todas as 17 partidas. Sob o comando de Dorival Júnior, o Santos não perde no estádio desde 2010. A última derrota no estádio municipal sob o comando do treinador santista, foi diante do Botafogo-RJ, pelo placar de 1 a 0. A última conquista da Libertadores, em 2011, foi no estádio do Pacaembu e a virada histórica contra o Fluminense pelo Campeonato Brasileiro de 1995, pelas semifinais, após ter vencido pelo placar de 5 a 2, também foi disputada no Pacaembu. O ídolo Giovanni também foi a favor da disputa no Pacaembu, portanto, decidir a vaga na Vila Belmiro é bom, mas decidir no Pacaembu, onde a maior parte da torcida se localiza em São Paulo-SP, onde a renda e o público são maiores, o retrospecto é positivo ... O Santos pode sair ganhando com isso. Por mais que nós sabemos da importância da Vila Belmiro caso a segunda partida fosse disputada lá, por conta do fator campo, que foi fundamental para as conquistas dos estaduais em 2015 (Palmeiras) e 2016 (Audax), mas para chegar lá, primeiro precisa eliminar a Ponte Preta, e em vez dos atletas reclamarem da mudança do mando de campo, creio eu que deveriam treinar mais, para jogar mais, pois o rendimento do time está muito abaixo do esperado, principalmente na última partida disputada no sábado. Portanto, nós torcedores santistas, inclusive aqueles que moram na cidade de São Paulo e cidades próximas, sempre estaremos de braços abertos para o Santos, pois estamos com o Santos onde e como ele estiver, como diz o lema da Torcida Jovem, primeira e maior torcida organizada oficial do clube, mas se os atletas continuarem apegados com a Vila Belmiro, que nesse ano, disputou 6 partidas e venceu apenas metade dos jogos (Linense, Botafogo-SP e Novorizontino) no Campeonato Paulista, e fora da Vila Belmiro, os resultados têm sido bons, pois das 13 partidas disputadas fora de casa, perdeu apenas duas (Corinthians e Ponte Preta) e venceu 4 partidas (Red Bull, São Bernardo, São Bento e Santo André) e empatou uma vez (Ituano). Isso significa que podemos sim acreditar na classificação, vai ser difícil mas não vai ser impossível, pois se em 1995, o Santos conseguiu vencer por 3 gols de diferença e se classificou, porque nessa ocasião, o Santos não poderia vencer por 2 gols de diferença e conquistar a classificação ?

EM 95 EU NÃO DESISTI,
QUANTAS TAÇAS VI VOCÊ LEVANTAR,
POR ISSO QUE HOJE EU ESTOU AQUI,
PRA TE INCENTIVAR ...